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“É preciso que Plano Nacional das Ferrovias contemple trilhos do interior paulista”, diz especialista em comércio exterior

DAVID FLORIM
29/05/2025 03h37 - Atualizado há 2 semanas
“É preciso que Plano Nacional das Ferrovias contemple trilhos do interior paulista”, diz especialista em
Trilhos abandonados - Ribeirão Preto - Divulgação
Em um ado não muito distante, os trens cortavam o coração de Ribeirão Preto, levando e trazendo riquezas, especialmente o café que projetou o Brasil no comércio exterior. As linhas férreas que cruzavam a cidade eram mais do que trilhos de ferro: eram veias por onde pulsava o desenvolvimento regional. Hoje, muitas dessas ferrovias estão abandonadas, com trechos ocupados por comunidades que transformaram os trilhos em moradia – reflexo do descaso com uma infraestrutura que poderia alavancar a competitividade nacional.

A importância das ferrovias para o fomento da economia e, sobretudo, para o comércio exterior, volta à tona em um cenário onde os gargalos logísticos se acumulam nas rodovias e nos portos brasileiros.

- “O modal ferroviário é essencial para o Brasil ser mais competitivo no mercado global. Reduz custos, diminui prazos e tem menor impacto ambiental”, afirma Cristiane Fais, CEO da Accrom Consultoria em Logística Internacional, especializada em facilitar os processos de importação e exportação.

Ela alerta, no entanto, que boa parte das ferrovias hoje está concentrada nas mãos de poucos grupos econômicos, o que limita o o e os benefícios a uma parcela restrita do mercado.

Um dos principais operadores atuais é a RUMO Logística, que detém concessões estratégicas no estado de São Paulo. A empresa pertence ao grupo Cosan, controlador também da Raízen, com forte atuação em açúcar e etanol, e mantém contratos com grandes players como JBS e o Frigorífico Minerva, atendidos a partir de polos como Araraquara. A malha ferroviária operada pela RUMO liga o interior paulista ao porto de Santos, com destaque para o Terminal DP World, um dos mais modernos do Brasil.

Cidades como Araraquara, São Carlos, Santa Fé do Sul, Bauru e Paulínia ainda mantêm alguma movimentação efetiva de cargas ferroviárias, com foco em commodities como grãos, açúcar e carnes. Contudo, em cidades como Ribeirão Preto – que já foi epicentro da exportação de café –, o que se vê são trilhos abandonados, cobertos por mato ou ocupados irregularmente.

Os custos do transporte ferroviário, embora mais vantajosos em rotas de longo curso e em volumes elevados, tornam-se viáveis quase exclusivamente para os grandes grupos que já dominam parte da cadeia logística. Agora, o Plano Nacional de Ferrovias (PNF) está em fase de finalização pelo governo federal, com previsão de lançamento em breve. O plano visa modernizar e expandir a malha ferroviária brasileira, contemplando investimentos estimados em R$ 138,6 bilhões para a construção de aproximadamente 5 mil quilômetros de novas ferrovias, principalmente por meio de concessões à iniciativa privada.

- “O modelo atual beneficia mais quem já é dono da infraestrutura ou tem contratos exclusivos com as concessionárias. O o para empresas menores ainda é muito limitado. O que não pode ocorrer agora é esquecer de trazer investimentos para a macrorregião de Ribeirão Preto, berço de economia pujante e sólida, bem como de uma capacidade de empreendedorismo que seria capaz de fomentar as importações e exportações”, explica Cristiane Fais.

Requalificar as ferrovias e democratizar seu uso é um o crucial para descentralizar o desenvolvimento e fomentar a interiorização da exportação. Em tempos de busca por eficiência e sustentabilidade, retomar os trilhos do ado pode ser o caminho para um futuro mais próspero e equilibrado.

Com investimentos nas ferrovias, cidades importantes do interior paulista, sobretudo da macrorregião de Ribeirão Preto, como Barretos, Franca e Sertãozinho, poderiam exportar mais e beneficiar toda uma cadeia produtiva.
 

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DAVID ROBERTO FLORIM
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