{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Jornal Aurora", "url": "/", "logo": "/images/164521801300x100.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/redeauroraplay\/","https:\/\/www.instagram.com\/redeauroraplay\/","https:\/\/twitter.com\/redeauroraplay"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Jornal Aurora", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Cultura Pop", "item": "/ver-noticia/40/cultura-pop" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Peça na Zona Franca" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/20241/peca-na-zona-franca#Website", "name" : "Peça na Zona Franca", "description": "Memórias femininas e tradições ancestrais", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/jornalaurora-br.informativocarioca.com/image?src=/images/noticias/20241/21060031_CRED.PEDRO.jpg.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/20241/peca-na-zona-franca" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/20241/peca-na-zona-franca#NewsMediaOrganization", "name": "Jornal Aurora", "alternateName": "Jornal Aurora", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/LOGO.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/redeauroraplay\/","https:\/\/www.instagram.com\/redeauroraplay\/","https:\/\/twitter.com\/redeauroraplay"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/20241/peca-na-zona-franca#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/20241/peca-na-zona-franca" }, "headline": "Peça na Zona Franca", "description": "Memórias femininas e tradições ancestrais", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/jornalaurora-br.informativocarioca.com/image?src=/images/noticias/20241/21060031_CRED.PEDRO.jpg.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2023-06-26T00:00:39-03:00", "dateModified": "2023-06-26T00:00:39-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "jornalaurora-br.informativocarioca.com", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Jornal Aurora", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/LOGO.png", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Peça na Zona Franca

Memórias femininas e tradições ancestrais

SALA DA NOTÍCIA Redação
21/06/2023 16h34 - Atualizado em 26/06/2023 às 00h00
Peça na Zona Franca
Pedro Dutra

Vanessa Petroncari resgata memórias femininas e tradições ancestrais no solo Fuxicos

Com direção de Alejandra Sampaio, espetáculo resgata tradição de mulheres da roça que se reuniam para fazer trabalhos manuais e ‘fuxicar’ sobre a vida


Neta de lavradores de café do interior de São Paulo, Vanessa Petroncari resgata memórias ancestrais e narrativas de mulheres que trabalhavam nas lavouras de café no solo Fuxicos, com direção de Alejandra Sampaio. O espetáculo estreia em 1º julho, na sede da Associação Zona Franca, na Bela Vista, e fica em cartaz até o dia 30 do mesmo mês, com apresentações aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h.

Escrito em 2020 pela própria Vanessa, o texto contou com assessoria dramatúrgica de Kiko Marques e nasceu de uma pesquisa da artista sobre narrativas femininas, o contexto da vida no campo e possibilidades de escolhas para mulheres. Entre 2018 e 2020, ela coletou histórias da própria família e de outras mulheres que aram por contextos de transformações, adoecimentos e resistência, além de peças artesanais feitas manualmente por sua mãe, avós, bisavós, tias etc.

A peça tem como mote principal a cultura de confecção de fuxicos, um artesanato feito por mulheres da roça com sobras de tecidos em ocasiões em que se reuniam para costurar e “fuxicar” sobre a vida. Em reuniões notadamente femininas, havia a confecção de produtos artesanais, troca de saberes e manutenção de memórias através da oralidade.

“A vida caipira, no interior do estado de São Paulo no século XX, reservou papel nitidamente doméstico às mulheres, delegando-lhes os cuidados do lar, da criação dos filhos e manufaturas necessárias. Isso contribuiu para que a nossa sociedade ainda esbarre na romantização da figura da “super mulher”, que dá conta de tudo, sem se perguntar o quão dolorido e adoecedor isso pode ser.  Meu desejo é falar sobre essas dores, mas também sobre nossas estratégias de resistência e sobrevivência afetiva. Essa peça fala, sobretudo, de cura. Uma cura que é encontrada nos encontros e nas histórias que são transmitidas sabiamente de geração a geração”, comenta Vanessa Petroncari.

Fuxicos é uma espécie de “mandala teatral”, na qual mãos ancestrais femininas trabalham sobre o tempo e nos contam histórias. “Como neta de lavradores de café, ei a maior parte da infância na roça em São Manuel. Eu faço fuxicos desde a adolescência; o crochê aprendi na infância, tudo com as minhas avós. Acho que, conforme vamos tecendo essas pequenas peças de artesanato, vamos tecendo, em alguma medida, os fios das nossas vidas - esse rio que ninguém sabe ao certo onde vai desaguar. Eu gosto de pensar que em cada fuxiquinho tem uma história costurada. Quantas histórias cabem em uma vida">Informações: (19) 98328-1058


 
Notícias Relacionadas »
Jornal Aurora Publicidade 1200x90