O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro emitiu um parecer contundente contra as contas da Prefeitura de Cardoso Moreira referentes a 2023, sob a gestão da prefeita Geane Vincler.
O órgão apontou graves irregularidades na istração dos recursos públicos e recomendou a rejeição das contas. Entre as irregularidades destacadas estão os créditos adicionais sem fonte de recursos, falhas na gestão do Fundeb e o não cumprimento do investimento mínimo na educação. Se a Câmara Municipal confirmar a rejeição, Geane Vincler, já cassada em primeira instância, pode se tornar inelegível.
Aliados por conveniência: a federação entre o Progressistas e União Brasil reforça as reviravoltas da política. A aliança, que ainda aguarda a oficialização pelo União Brasil, cria a maior força partidária na Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, superando o PL. Porém, no Rio de Janeiro, a fusão das siglas aproxima dois antigos adversários: o prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, e o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar.
Kassiano Tavares é vereador em seu segundo mandato. Formado em istração, Contabilidade e Ciências Econômicas, com MBA em Gestão Empresarial, construiu sua trajetória profissional na segurança pública. Atuou como Conselheiro Tutelar por dois mandatos, sendo o mais votado em ambas as gestões. Ingressou na política em 2020, eleito vereador pelo PSD com 1.546 votos. Já na última eleição, pelo PP, foi reeleito com 5.790 votos, tornando-se o vereador mais votado do município de Campos dos Goytacazes.
O vereador falou sobre sua trajetória e projetos,
como o botão de fácil o e sala lilás para acolher mulheres vítimas de violência doméstica. Além disso, seu emprenho em ajudar os bairros ds Baixada Campista também foram pauta na entrevista.
Kassiano não hesitou em responder se pretende se candidatar a deputado federal ou estadual em 2026:
"Eu fico até lisonjeado, mas é o que eu tenho ouvido na rua todos os dias. (...) Não decidi ainda, estou conversando com a minha família. Eu vejo que a rua está boa, o cavalo está selado, então tem que montar. (...) Se for da vontade de Deus e do povo, por que não? Nas sessões da semana ada, oito vetos do prefeito Wladimir Garotinho foram mantidos pelo Legislativo, incluindo a projetos de combate ao racismo, o que não agradou um dos vereadores da base, Dr. Abdu Neme (PL).
Um dos projetos protocolado por ele instituía a Lei de Combate a Linguagens Racistas e Igualdade Racial no ambiente escolar do Município de Campos. Na sessão, Abdu destacou:
“(queria saber) se realmente existe alguma coisa de ilegalidade no projeto. (...) Crianças que muitas vezes sofrem com o bullying e palavras pesadas e que vão levar para o resto da vida”. O executivo de Campos também vetou o PL de autoria do ex-vereador Igor Pereira (UNIÃO), que instituía a campanha municipal “Por uma Infância sem Racismo”.
O Projeto de autoria do vereador Rogério Matoso (SD), que diz respeito à criação do Programa de Animais Perdidos no município, contemplaria a divulgação de pets perdidos em um site hospedado pela prefeitura e também foi vetado. Segundo Matoso, o chefe do executivo teria alegado que o projeto constitui “vício de iniciativa”.
Confira a entrevista com o autor do projeto AQUI. Por outro lado, o governo entende que os projetos vetados iriam gerar custo ao município, o que é inconstitucional. Diego Dias (PDT), 1º secretário da casa, explicou a visão do governo e da base quanto aos vetos. Diego também falou sobre a I da Enel, protocolada por ele.
Confira AQUI a entrevista. Além destes vetos, outros 5 foram mantidos na sessão de ontem sem discussões, exceto a defesa de Abdu Neme a outros dois projetos de lei protocolados por ele, também vetados.
A dívida da prefeitura de Campos com a Caixa Econômica Federal e a Enel provocou um conflito entre os vereadores na sessão desta quarta (19). Levantado pelo vereador Maicon Cruz (PSD), que, durante sua fala no plenário, apontou ter recebido a informação de que a prefeitura estaria há cerca de um ano sem quitar as parcelas referentes à “venda do futuro”, o assunto dominou a maior parte da sessão, com embates entre vereadores de base e oposição. A discussão ainda se estendeu para o caso do chequinho e deve continuar nas sessões desta semana.
